Polvos e Lulas felizes: Como são e do que precisam... Os polvos e as lulas são invertebrados com grandes cérebros e uma surpreendente complexidade neurológica. Muito inteligentes, os polvos e as lulas são seres com uma avançada capacidade para experienciarem o sofrimento, sendo sensorialmente muito delicados. São animais com um comportamento social e com capacidades cognitivas até recentemente pensadas como impossíveis nestes, e atribuídas exclusivamente a grandes verterbrados – por isso, os polvos, as lulas e outros cefalópodes têm atraído grandemente a atenção de vários cientistas. Em estudos, ficou provado que os polvos são capazes de aprender, reter memórias e utilizar conhecimentos apreendidos para resolverem problemas. Ficou também provado que sentem e sofrem de stress sempre que estão presos e não podem exprimir o seu comportamento natural, que passa muito por explorar aquilo que encontram e o ambiente em que estão com os seus enormes e altamente complexos tentáculos. Estas são características que, no essencial, partilham com as lulas. Os polvos são capazes de planear acções e de as executar de acordo com um objectivo que traçam para favorecer a sua vida e sobrevivência. Os polvos têm uma esperança média de vida curta, que normalmente não ultrapassa um ano. Com uma vida social quase inexistente – os polvos e as lulas são animais muito solitários –, o facto de serem animais tão inteligentes é especialmente notável, uma vez que muitos cientistas acreditam que o grau de desenvolvimento da inteligência e da consciência dos animais (incluindo dos humanos) é ... e como a indústria alimentar os trata De uma maneira muito simples, os polvos, as lulas e outros cefalópedes precisam de muito pouco para terem uma vida natural, mas o pouco de que precisam é vital para eles: viver no seu ambiente natural sem serem retirados para serem mortos e cozinhados, vindo a aparecer cortados aos bocados numa travessa de arroz.
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Polvos e lulas
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