segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Os coalas(Phascolarctos cinereus, família Phascolarctidae) são mamíferos marsupiais de pêlo cinza e branco que vivem no Sudeste e Nordeste da Austrália.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.


Características


O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno.
Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.


Habitat natural

Coala escalando uma árvore
Os coalas e a maioria dos marsupiais só são encontrados na Austrália. Sua abundância na Austrália deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada do homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie.


Anatomia


O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que desempenha papel importante na digestão.
A cloaca tem três funções: serve para o acasalamento, para urinar e defecar.


Reprodução e gestação


A época de reprodução dos coalas dura cerca de quatro meses. Neste período, os machos sexualmente maduros exploram o seu território, atraindo as fêmeas no cio, e enchem o local de marcas odoríferas, emitindo simultaneamente um som semelhante a um mugido. As fêmeas demonstram em geral grande agressividade com relação aos machos, os quais repelem violentamente. O acasalamento, que dura alguns segundos, dá-se em posição vertical sobre um galho de eucalipto.
Depois que terminada a conjunção, os companheiros se separam. O macho não se ocupa do sustento do filhote: tal função compete à fêmea, que só tem uma gravidez por ano e geralmente só dá luz a um filhote (muito raramente dois). A gestação dura em média 35 dias.


Filhote


O coala é muito pouco desenvolvido ao nascer. Pesa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é nu, cor-de-rosa e raiado de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o fatigante trajeto até a bolsa ventral da genitora e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas.
filhote de coala
Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranqüilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido.
Aos 6 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai pela cloaca do intestino da mãe A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsupial quando tem de mamar. Durante as peregrinações nocturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso.
Com cerca de 1 ano de idade, o filhote está completamente desmamado. Caso se trate de uma fêmea, só irá se afastar da mãe quando for à procura de um território próprio. Mas se for macho, será expulso na época reprodutiva pelo macho residente.

Eucalipto

Coala se alimentando de folhas de eucalipto.
O koala (Phascolarctos cinereus) vive aos pares, subindo em árvores, com atos semelhantes ao da indolente preguiça. Isso lhe valeu o nome de "ursinho-da-austrália". Na língua dos indígenas locais, Koala significa "animal que não bebe". De fato, este marsupial, é bastante abstêmio: mata a sede com apenas o suco oleoso das folhas de eucalipto, único vegetal que come.
Na Austrália existem 600 espécies de eucaliptos. Estas árvores são muito importantes para a fauna do continente australiano, e sobretudo para o coala. Em média, um coala de 10 kg consome 500 g de folhas e dedica de 6 a 8 horas a esta atividade, começando as suas refeições à tarde e terminando-as ao amanhecer.

Predadores

O coala tem poucos predadores, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígines. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Plantas Carnivoras ou melhor insectivoras



  • Plantas carnívoras
Muitas vezes crescemos acreditando que as plantas carnívoras são monstros aterrorizantes que devoram pessoas... Com certeza já assinstimos desenhos animados, nos quais elas engolem as pessoas com uma só bocada, e em seguida as digerem... Essas histórias fantásticas estimulam a curiosidade das pessoas que muitas vezes por falta de esclarecimento passam a pensar que esses seres são realmente monstruosos.
Para desmistificar tudo isso vamos conhecer um pouco sobre as plantas carnívoras, que óbviamente não são tão amedrontadoras como imaginamos.
As plantas carnívoras são fruto da evolução de certas espécies que buscaram uma forma de sobreviver em solos pobres em nutrientes. Essas plantas passaram a retirar do ambiente o complemento alimentar que a terra não lhes fornecia. Estima-se que as primeiras plantas carnívoras tenham habitado nosso planeta cerca de 6,5 milhões de anos atrás.
As espécies hoje existentes evoluíram das espécies ancestrais que aprisionavam parasitas como modo de defesa. Atualmente, as plantas carnívoras utilzam suas folhas modificadas para capturar principalmente pequenos insetos.
Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo. No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes. Somos o segundo país do mundo a possuir mais espécies de carnívoras; o primeiro é a Austrália. Aqui, elas crescem principalmente nas serras e chapadas. Podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.
São habitantes de solos pobres em nutrientes orgânicos, com pH baixo (considerados solos ácidos), essas características encontram-se em alagados (brejos) ou solos pedregosos.
É comum encontrarmos na literatura o nome "insetívora" para estas plantas, mas muitos dos estudiosos sobre o assunto discordam e afirmam que tal termo não é correto. Insetos são o principal elemento de seu cardápio, mas a dieta das carnívoras pode ser bem variada, incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral como insetos, aranhas e centopéias e, ocasionalmente, pequenos vertebrados como sapos, pássaros e roedores.

Como as plantas carnívoras conseguem aprisionar suas presas?

Muitas espécies atraem suas presas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com formas, cores, substâncias químicas e odores. Outras se aproveitam dos padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores.
Vamos conhecer alguns dos métodos utilizados pelas plantas carnívoras na captura de suas presas:
As armadilhas "jaula" são as mais famosas por ser a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais. As folhas são divididas em duas partes, como se fosse uma boca, com gatilhos no interior. Ao ser tocado pelo inseto, o gatilho aciona um mecanismo que fecha as metades da folha em incríveis frações de segundo. Elas só voltam a se abrir após as enzimas terem digerido o animal. Essas enzimas proteolíticas são fracas e, por isso, inofensivas à pele humana e aos animais de médio e de grande porte. Esse tipo de armadilha é encontrado na Dionaea (dionéia) e Aldrovanda. A dionéia é a mais popular e ativa das plantas carnívoras; tem folhas de 8 a 16 centímetros. O inseto capturado é digerido pelas glândulas digestivas da folha da dionéia durante 5 a 15 dias.

As armadilhas de sucção são utilizadas por todas as espécies de Utricularia, pois elas vivem submersas em água doce ou brejos. Essas espécies possuem pequenas “bolsas” (utrículos), cada qual com uma minúscula entrada cercada por gatilhos que quando estimulados provocam a abertura dessa entrada. Em razão da diferença de pressão entre o interior e o exterior da 'bolsa' quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.


Existem também armadilhas do tipo folhas colantes que são as mais simples e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria das vezes, pequenos insetos voadores. Esse tipo de armadilha é encontrado em Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum. Dentre estas, a Drosera apresenta movimento nas glândulas, às vezes na folha toda, enrolando-se sobre a presa para colocar mais superfície em contato com ela, de forma a ajudar a digestão e a subseqüente absorção. Com folhas de 2 a 35 centímetros, com longos pêlos glandulares, semelhantes a tentáculos que segregam líquido pegajoso, brilhante e com odor de néctar. Elas se curvam para prender os insetos e raramente reagem a um movimento que não seja o de uma presa em potencial. Quanto mais o inseto se debate, mais preso fica pelo líquido viscoso, que contém as enzimas digestivas. Os nutrientes do animal são absorvidos em cerca de 5 dias. Após isso, a folha se desenrola, pronta para nova captura.


Outras espécies apresentam ascídios que são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas, que se parecem urnas ou jarras, com uma entrada no topo e um líquido digestivo no interior. Também podem estar presentes em algumas famílias sem parentesco próximo: Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, etc. Capturam desde pequenos vertebrados até minúsculos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, ali se afogam e são digeridas. A Darlingtonia, por exemplo, é popularmente chamada de planta-jarra. As folhas, inicialmente delgadas, adquirem forma tubular. As maiores chegam até 90 centímetros de comprimento, assumindo finalmente o aspecto de jarra, com ápice alargado. A jarra é provida de nervuras vermelhas e funciona como armadilha. Os insetos caem no líquido que se acumula no interior da urna em função da cera adesiva que existe na parede interna da parte superior da jarra. Esta espécie é encontrada normalmente em barrancos úmidos e nas margens dos rios. Sua principal característica é o fato de usar bactérias para fazer a digestão dos insetos que aprisiona.




Mata Atlantica

  • Mata Atlântica: O bioma ameaçado
Anteriormente, a mata Atlântica cobria um imenso teritório, com aproximadamente 1,3 milhão de Km², percorrendo o litoral brasileiro desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.
Atualmente, da segunda maior floresta brasileira restam apenas uma área com aproximadamente cerca de 52.000 Km² (5 % de sua extensão original). Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam "manchas" da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste brasileiro.
Esse tipo de formação florestal recebe várias denominações como: floresta latifoliada tropical úmida de encosta, mata pluvial tropical e mata atlântica (denominação mais geral).
A mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil, apresentando ao norte clima equatorial e ao sul clima temperado, com temperaturas elevadas durante o ano todo. Tem como característica um alto índice de pluviosidade, devido à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar. Seu solo é pobre e a topografia é bastante acidentada. Em seu interior predomina uma luminosidade bastante reduzida, decorrente da densidade da vegetação. As árvores são predominantemente altas (20 a 30 metros de altura) e são em sua maioria perenifólias (as folhas não caem durante o inverno). Devido a densidade da vegetação arbórea, o sub-bosque é escuro, mal ventilado e úmido. Próximo ao solo existe pouca vegetação, em decorrência da escassa quantidade de luz que consegue penetrar em seu interior.
Os solos da mata Atlântica se apresentam pobres em minerais e sua natureza é granítica ou gnáissica. A maior parte dos minerais está contida nas plantas ao invés de estar no solo. Como há muita serrapilheira que origina abundante húmus, existem microorganimos de vários grupos os quais decompõem a matéria orgânica que se incorpora ao solo. Esses minerais uma vez liberados pela decomposição de folhas e outros detritos, são prontamente reabsorvidos pelo grande número de raízes existentes, retornando ao solo quando as plantas ou suas partes (ramos, folhas, flores, frutos e sementes) caem. Fecha-se, assim, o ciclo planta-solo, que explica a manutenção de florestas exuberantes em solos nem sempre férteis.
No entanto, o desmatamento leva a um rápido empobrecimento dos solos, já que as águas da chuva carregam os minerais para o lençol subterrâneo (lixiviação). Por esse motivo os solos da mata Atlântica não são favoráveis à agricultura, a menos que sejam enriquecidos anteriormente.
Estima-se que na mata Atlântica existam 10 mil espécies de plantas que contêm uma infinidade de espécies de cores, formas e odores diferentes. Nela encontra-se jabuticabas, cambuás, ingás, guabirobas, jatobás e bacuparis. Plantas como orquídeas, bromélias, samambaias, palmeiras, pau-brasil, jacarandá-da-bahia, cabreúva, ipês, palmito, entre muitas outras, assemelhando-se fisionomicamente e em composição florística à floresta Amazônica, pois são igualmente densas, com árvores altas em setores mais baixos do relevo, apesar de as árvores amazônicas apresentarem em média um maior desenvolvimento. Os troncos são recobertos por uma grande diversidade de epífitas que é um aspecto típico dessas florestas. A existência de grupos semelhantes de espécies entre a Amazônia e a mata Atlântica sugere que essas florestas se comunicaram em alguma fase da história.
Um dos maiores motivos para preservar o que restou da mata Atlântica é a rica biodiversidade, ou seja, a grande variedade de animais e plantas. Calcula-se que nela existam dez mil espécies de plantas, sendo 76 palmeiras; 131 espécies de mamíferos, entre estes 21 espécies de primatas, 23 de marsupiais 57 de roedores; 214 espécies de aves, entre estas destaca-se a araponga, conhecida como “a voz da mata Atlântica” e gravemente ameaçada de extinção; 183 de anfíbios e 143 de répteis. Dentre estes animais estão vários morcegos destacando-se uma espécie branca. Dos símios destacam-se o muriqui, que é a maior e mais corpulenta forma de macaco tropical, e o sauí-preto que é o mais raro dos símios brasileiros. Habitam também a mata diferentes sagüis, os sauás, os macacos-prego e o guariba que está se extinguindo. Dos canídios, o cachorro-do-mato é um dos predadores mais comuns, juntamente com o guaxinim, o coati, o jupurá, os furões, a irara, o cangambá, e felinos, como gatos-do-mato que se alimentam de animais como o tapiti, diferentes ratos-do-mato, caxinguelês, cotias, outiço-cacheiro, o raro ouriço-preto, etc.
Ocorrem também na mata tamanduás-mirins, preguiças, e tatus, com destaque a preguiça-de-coleira que hoje em dia está tão escassa e já ameaçada de desaparecimento.
O mico-leão-dourado é uma das espécies mais ameaçadas do mundo. Ele só é encontrado em uma pequena área de mata Atlântica que corresponde ao estado do Rio de Janeiro.
Devido a grande devastação dessa mata quase 200 espécies estão ameaçadas de extinção, fora aquelas que já se extinguiram. Estima-se que metade das espécies vivas hoje poderão estar extintas até o final do século caso não sejam tomadas medidas para controlar o desmatamento e as queimadas, que são as principais formas de destruição deste importantíssimo bioma brasileiro.


A mata Atlântica é considerada atualmente um dos mais importantes conjuntos de ecossistemas do planeta, e um dos mais ameaçados. As pouquíssimas ilhas de floresta que restam não podem desaparecer.
A destruição do solo e a retirada da floresta rompe com o sistema natural de ciclagem de nutrientes. A remoção da cobertura vegetal fará com que a superfície do solo seja mais aquecida. Esse aquecimento aumentará as oxidações da matéria orgânica que se transformará rapidamente em materiais inorgânicos, solúveis ou facilmente solubilizados. O solos deixam também de ser protegidos da erosão pelas chuvas.
No que refere-se às mudanças climáticas, as florestas são responsáveis por 56 % da umidade local. Sua destruição elimina essa fonte injetora de vapor de água na atmosfera, responsável pelas condições climáticas regionais ao mesmo tempo que diminui o poder de captura do CO² atmosférico. Além disso, as monoculturas implantadas em área de mata são mais sensíveis a pragas e doenças. O ecossistema sob estresse tem tolerância menor ao ataque de parasitas e conseqüentemente têm sido introduzidos nessas áreas grande quantidade de inseticidas e agrotóxicos para combater as pragas, o que contamina os ecossistemas aquáticos pondo fim a um enorme contigente de espécies.

10 coisas que o aquecimento global pode fazer

A grande barreira de corais desaparecera
A Grande Barreira de Corais será tão degradada pelo aquecimento das águas que será irreconhecível dentro de 20 anos. Charlie Veron, ex-cientista-chefe do Instituto Australiano de Ciência Marinha, disse ao Times: "Não há nenhuma maneira para fora, sem lacunas. A Grande Barreira de Corais será mais dentro de 20 anos ou mais. "Uma vez que o dióxido de carbono tinha atingido o nível previsto para entre 2030 e 2060, todos os recifes de corais foram condenados à extinção, disse ele. "Eles seriam ecossistema primeiro do mundo global em colapso. Tenho o apoio de todo cientista recife de coral, todas as organizações de investigação. Falei com todos eles. Isto é crítico. Esta é a realidade. "(Link)


Floresta Amazônica pode se transformar em um deserto
Repleto de milhões de espécies e um quinto da água doce do mundo, a Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. No entanto, o aquecimento global eo desmatamento estão invertendo o papel da floresta como sumidouro de carbono, 30-60% de conversão da floresta em savana seca. Projecções mostram a floresta poderia desaparecer completamente até 2050. (Link)


Deserto do Saara pode tornar-se verde
Os cientistas vêem sinais de que o deserto do Saara e regiões vizinhas greening são devido a chuva aumentar. Se sustentada, essas chuvas podem revitalizar regiões devastadas pela seca, recuperando-os para comunidades agrícolas. Este deserto tendência de encolhimento é suportada por modelos de clima, que prevêem um retorno às condições que se transformou o Saara em um cerrado exuberante cerca de 12.000 anos atrás. (Link)


Os furacões podem tornar-se mais devastadora do Katrina
Não foi determinado se o Katrina estava ligada ao aquecimento global. Mas há indícios de que o aquecimento global vai produzir mais Furacões da categoria 5 - e Katrina foi apenas a categoria 4 quando atingiu Louisiana. Furacões derivam seu poder, em parte, de água morna, e assim por modelos de previsão mostra futuros furacões cada vez mais graves como o aumento das temperaturas da superfície do mar. O aquecimento global também torna furacões mais destrutivos através do aumento do nível do mar, o que leva a mais sérias inundações costeiras. (De acordo com a EPA, um aumento de dois pés que engolir um pedaço de os E.U. maior do que Massachusetts.) (Link | Foto)





Londres pode desaparecer debaixo d'água até 2100
Não é só recifes e ilhas baixas que estão sob a ameaça do aquecimento global. Na verdade, é uma grande ameaça para as grandes áreas urbanas que correm risco de eventualmente submersos na água. Isso é causado por uma mudança no nível do mar que ocorre quando o aquecimento global ocorre, resultando em cidades costeiras sendo destruídas por inundações. Dezenas de cidades do mundo, incluindo Londres e Nova York, pode ser inundada até o final do século, segundo a pesquisa que sugere que o aquecimento global vai aumentar os níveis do mar mais rapidamente do que se pensava anteriormente. Londres é uma das principais capitais do mundo com alto risco de este tipo de alagamento, como demonstra este tiro da inundação 2007 filme. Os cientistas dizem que a cidade poderia estar sob a água o mais rapidamente dentro dos próximos cem anos. (Link)


Os animais podem encolher
Clima de aquecimento pode favorecer as espécies mais pequenas grandes. A pesquisa, baseada na análise da massa corporal dos peixes, plâncton e bactérias nos ecossistemas europeus
, Vem apenas semanas depois de os cientistas relataram que as ovelhas em uma ilha escocesa estão diminuindo devido às condições mais quentes.

O novo estudo revela que espécies individuais perderam uma média de 50 por cento da sua massa corporal nos últimos 30 anos. O tamanho reduzido do corpo é a resposta universal terceiro ecológicas ao aquecimento global. Um estudo anterior sugeriu que a ovelha invernos mais curtos e mais leves significam cordeiros não precisam de colocar o peso, tanto que já fiz, a fim de sobreviver ao seu primeiro ano de vida, um fator que pode também influenciar as populações de peixes. No entanto os pesquisadores dizem que a mudança poderia alterar as cadeias alimentares, com predadores são particularmente afetados pela redução de presas. (Link 1 | Link 2)


2.000 ilhas indonésias podem desaparecer
Pelo menos 2.000 pequenas ilhas na Indonésia arquipélago pode desaparecer até 2030, como consequência do excesso de mineração e meio ambiente de outras actividades prejudiciais. Indonésia já perdeu 24 de seus mais de 17.500 ilhas. (Link 1 | Link 2)


O aquecimento global pode aumentar o terrorismo
O aquecimento global pode desestabilizar "lutando e pobres" em todo o mundo, provocando migrações em massa e criando terreno fértil para os terroristas. As pessoas tendem a fugir desestabilizou países, e alguns podem voltar para o terrorismo. As condições exacerbados pelos efeitos da mudança climática pode aumentar o leque de potenciais recrutas em atividades terroristas. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Inteligência de os E.U., refugiados economia vai perceber razões adicionais para fugir de suas casas por causa de condições climáticas adversas. Que irá colocar pressão sobre os países que acolhem refugiados, muitos dos quais não têm nem os recursos nem interesse para hospedar esses migrantes climáticas. (Link)


Os Alpes podem derreter completamente
As geleiras estão recuando em ambientes quentes e invernos secos e verões mais quentes causadas pelo aquecimento global, e apesar de queda de neve nas estações de esqui 2008-2009 foi substancial, de modo geral nos últimos anos têm visto menos neve a baixas altitudes, e recuo dos glaciares e do derretimento do permafrost mais alto - com um impacto significativo sobre as actividades de turismo de inverno. Prevê-se que as geleiras terão desaparecido entre 2030 e 2050. Itália e Suíça decidiram redesenhar suas fronteiras após o aquecimento global dissolvido geleiras alpinas que marcou a fronteira entre os dois países. (Link 1 | Link 2)


As Maldivas podem ser submerso
O país mais plana e no mundo está sofrendo erosão costeira, e poderá encontrar-se submerso, se o nível do mar continuar a subir, com as ilhas de crescimento cada vez menores. Esta previsão é uma perspectiva extremamente devastadoras para residentes e uma má notícia para os turistas que descem a sua suave praias de areia branca e águas mornas a cada ano. Cientistas dar-lhe apenas cerca de cem anos antes que ela desaparece completamente no oceano que o rodeia

sábado, 5 de setembro de 2009

Sequoia gigante

A Sequóia gigante é a maior árvore do mundo em termos de volume. Ela cresce em média 50-85 m e 5-7 m em diâmetro. A Sequóia gigante mais velha conhecida possui 4.650 anos de idade e se encontra no Parque Nacional da Sequóia, na Califórnia. Medidas recordes de sequóias como 115 metros de altura e 8 metros de diâmetro já foram reportadas. A casca da sequóia é fibrosa, com sulcos, podendo chegar a 60 cm de grossura na base do tronco. Uma casca assim fornece uma excelente proteção contra fogo. As folhas são como as folhas dos pinheiros, com 3-6 mm, fazendo uma espiral nos brotos. As sementes vêm em cones, e cada cone têm em média 230 sementes de cor marrom-escura, cada uma com 4-5 mm de altura e 1 mm de espessura, possuindo umas "asinhas" marrom-amarelas de 1 mm. As sementes são carregadas pelo vento quando se desprendem do cone. É considerada um fóssil vivo. Tem sido plantada no Brasil para fins ornamentais e de adaptação da espécie, já que em seu lugar de origem vem sendo destruída.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

os gatos


Como hoje eu ganhei dois gatos me deu vontade de postar alguma coisa sobre gatos

Para termos um animal em casa, seja ele um gato, cão ou pássaro, devemos ter uma série de procedimentos necessários para o bem estar de nosso amigo, como alimentação correta, vacinas em épocas certas, higiene, etc.

Este artigo irá ajudá-lo na higiene de seu gato, mas antes de começarmos a falar especificamente sobre higiene é bom você conhecer as características de um animal sadio e um animal com sinais de doença. Veja:

CARACTERÍSTICAS DE ANIMAL SADIO:

  • Animal ativo;
  • mucosas da boca, olhos e língua vermelha;
  • ausência de corrimentos nasal e ocular;
  • ausência de sangue e muco nas fezes e urina;
  • pêlo brilhante, sedoso, sem queda;
  • se alimenta bem;

SINAIS GERAIS DE DOENÇA:

  • Perda de apetite e recusa de se alimentar;
  • sangue, pus ou muco na urina;
  • sangue ou muco nas fezes;
  • abdômen (barriga) distendido ou aumentado;
  • vômito freqüente ou intermitente;
  • o animal se esconde;
  • temperatura acima de 39ºc ;
  • diarréia;
  • queda freqüente de pêlo;
  • áreas com ausência de pêlos;
  • corrimento mucoso e amarelado nos olhos e nariz;
  • corrimento amarelado na vagina;
  • coceira freqüente;
  • dificuldade de evacuar;
  • tosse;
  • espirro;

PELAGEM- A maioria dos gatos limpa com assiduidade a sua pelagem, e em boas condições de saúde, é lisa e brilhante. Quando seu pêlo apresenta algum tipo de deterioração, na maioria das vezes é sinal de doença. Para que você possa observar atentamente a saúde de seu gato, recomendamos uma escovação regular, sobretudo em gatos de pêlos longos. A escovação também ajuda a retirada dos pêlos mortos pois, com o hábito que os gatos têm de se lamberem, a ingerem uma quantidade razoável de pêlos e a ingestão excessiva contribui para a formação de bolas de pêlos no estômago, o que pode provocar vômitos. Quando os pêlos embaraçam ou formam tufos é necessário elimina-los através da tosa. A escovação também é importante para revelar a presença de parasitas, como pulgas e, carrapatos e piolhos, que farão o gato coçar-se excessivamente.
Quando a alimentação é completa e balanceada, o pêlo do seu gato se tornará ainda mais lisa e brilhante. Quando o gato não se alimenta bem e não possui cuidados com sua pelagem é necessário, além da escovação regular, banhos. Você deve habitua-los progressivamente com a água e somente usar produtos específicos para gatos.

MATERIAL DE LIMPEZA -Existe uma vasta gama de equipamentos disponíveis no mercado para a toalete do gato. Uma escova de alisar é útil para remover pêlos mortos dos animais de pêlo longo, mas deve ser usada com cautela para evitar que se arranquem outros pêlos. As escovas de cerdas são úteis para pêlos curtos, e alguns donos gostam de dar a seus gatos um polimento final com uma luva de camurça ou com um retalho de veludo ou seda antes de uma exposição. É necessário um suprimento de algodão para a limpeza em torno dos olhos, ouvidos e nariz, assim como talco e xampu.

equipamento para pêlo longoESCOVAÇÃO DE PELO LONGO

·Aplique na pelagem um talco neutro para bebês, parte por parte de todo o corpo do gato. Espalhe o pó com a mão para que penetre bem na pelagem, e certifique-se de que todo o corpo foi pulverizado por igual;
· Usando uma escova de cerdas, escovar a pelagem cuidadosamente e por completo. O talco faz a pelagem ficar mais encorpada;
· Escovar ou pentear a pelagem até que ela fique sem pé no corpo todo;
· Com uma escova de dentes escovar o pêlo da face, tendo o cuidado de não atingir a região dos olhos. Escovar ou pentear o pêlo em torno do pescoço até formar uma gola de rufos.

equipamento para pêlo curtoESCOVAÇÃO DE PÊLO CURTO

· Os gatos de pêlo curto devem geralmente ser penteados e escovados na direção do pêlo, da cabeça para a cauda. Usar um pente de dentes finos para alisar o pêlo e ajudar a localizar pulgas;
· É útil para gatos de pêlo curto a escova de borracha mas, deve ser usada com delicadeza para evitar a remoção demasiada de subpêlo;
·Polir a pelagem com veludo deixará o pêlo brilhante. Você pode passar veludo e depois um pedaço de seda. Já existe no mercado luva própria com um tecido de cada lado.

olhosOLHOS - Os olhos podem ser limpos com um algodão seco. As lágrimas que umidificam os olhos são drenadas por um pequeno canal lacrimal. Nas raças de face achatada, como o Persa. A drenagem é ruim e as lágrimas tendem a escoar sobre a parte saliente do focinho, formando um escoamento marrom. Quando o escoamento for excessivo e com a parte inferior das pálpebras vermelhas, além da dificuldade de manter o olho aberto, é sinal de afecção dos olhos e você deve consultar um médico veterinário.

orelhasORELHAS - AS orelhas devem ser limpas com algodão seco. Evite introduzir cotonetes ou outros objetos dentro do conduto auditivo do gato, pois podem empurrar os fragmentos para o fundo e os parasitas podem se desenvolver no interior do conduto auditivo. Se houver secreção excessiva de pus, ou se o gato coçar vigorosamente as orelhas, consulte seu veterinário.

dentesDENTES - Os cuidados com os dentes é essencial para preservar a boa saúde de seu gato. Com o tempo o tártaro tende a se acumular sobre os dentes do gato e acaba provocando inflamação das gengivas, produzindo um mau hálito, podendo mesmo levar à perda de dentes. Seu veterinário pode remover os tártaro do dentes de seu gato com anestesia geral.

unhasUNHAS - Quando as unhas se tornam muito longas é necessário cota-las. Em caso de dúvida peça ao seu veterinário que lhe mostre como fazer isso sem causar dano. Use corta unhas veterinários que são projetados para impedir rachaduras nas unhas. Oferecendo um arranhador ao seu gato, você permite que ele mesmo cuide de suas garras e evite que ele as utilize sobre sua mobília.



Fonte :saude animal

Seres microscopicos

Número de espécies: 20.000

Verme é o nome comum que se dá a 3 filos de animais. A maior parte dos vermes tem corpo alongado, mole, sem pernas, com a cabeça e a cauda praticamente iguais ao restante do corpo. Mas existem alguns vermes mais complexos que outros. Por essa razão, é necessário examiná-los com mais cuidado.

O corpo dos vermes é formado por três camadas (as esponjas e os celenterados só têm duas camadas): o ectoderma (camada externa), o endoderma (camada interna) e o mesoderma (camada que fica entre as outras duas.) No caso dos vermes superiores, como a minhoca, por exemplo, o mesoderma contém células que formam órgãos e músculos, de maneira semelhante ao que acontece nas espécies animais superiores. No mesoderma fica o aparelho digestivo; nos vermes mais simples ele possui uma única abertura, mas nas espécies mais desenvolvidas já existe um celoma (cavidade interna do corpo) verdadeiro.

Uma outra diferença importante entre os vermes e as formas de vida inferiores a eles é o sistema nervoso. Nos celenterados, as células nervosas são mais ou menos espalhadas pelo corpo do animal, mas nos vermes elas se unem formando cordões nervosos que começam em gânglios na extremidade anterior do corpo. Esses gânglios não formam um cérebro verdadeiro, mas funcionam como centros sensoriais e de controle motor.

Finalmente, os vermes possuem células especializadas para a eliminação de resíduos. Esses rins rudimentares se desenvolvem em órgãos reais nos anelídeos verdadeiros.

Apesar desse início de centralização e de especialização das células, os vermes ainda possuem a capacidade de se regenerar: uma minhoca cortada em cinco pedaços pode reconstituir cinco outras minhocas. A reprodução sexual, porém, é uma exceção. Embora possam ser hermafroditas, os vermes apresentam glândulas sexuais diferenciadas e algumas espécies, como as minhocas, se acasalam. Os vermes vivem em vários ambientes: em água doce, em água salgada, na terra e alguns deles são parasitas. Os anelídeos verdadeiros (minhocas) são menos aptos para a vida parasitária que os outros vermes.



Fonte: saude animal


Bem distantes de nós ....

Os planetas

Dimensão relativa dos planetas do Sistema Solar e de várias outras estrelas conhecidas.
Escala das órbitas dos planetas.
(milhões quilómetros)
O fundo e o topo da barra colorida representam o ponto mais próximo e o mais distante do planeta ao sol.

Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.

Até Agosto de 2006, quando a União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetóide, por ser muito pequeno.

Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.

Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4500 milhões de quilômetros.

Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana.